7 de agosto de 2016

YOGA NAS OLIMPÍADAS: PODE SER OU NÃO?









HUMBERTO J. MENEGHIN


Com o propósito de atrair mais jovens e uma nova geração para o movimento olímpico, o COI, Comitê Olímpico Internacional, anunciou recentemente a entrada do Surfe, do Skate, da Escalada, do beisebol/softbol e do caratê como novas modalidades esportivas, a partir dos Jogos Olímpicos de 2020, em Tókio. E, graças aos Deuses, o Yoga não foi incluído. Mas, será que esta possibilidade ainda não está descartada?


Conforme consta, esse pacote de esportes foi aprovado por unanimidade pelo COI; ficando de fora o boliche, o squash e outras modalidades de artes marciais. No entanto, quanto à inclusão do Yoga como uma nova modalidade olímpica, não se sabe se estava ou não presente na lista das dezoito opções indicadas.


Apesar de na Índia já considerarem formalmente o Yoga como “esporte”, a grande maioria dos praticantes e estudantes não apoiam essa vertente, ainda que competições de ásanas aconteçam com frequência por lá e em outros países incluindo os Estados Unidos.


Mesmo que a definição de esporte seja o conjunto de exercícios físicos praticados individualmente ou em equipe, o Yoga, mais especificamente prática de ásanas, não pode ser considerada esporte, tal qual não envolve competição para no final se ter um resultado de quem realizou determinada postura com maior perfeição, plasticidade, em longa ou breve permanência.


Competir, mostrar-se melhor que um outro alguém ao realizar uma postura que seja de Yoga, mesmo que nos dias atuais isso seja até comum de se ver pelas salas de prática e virtualmente nas redes sociais, sabemos que o único e primordial propósito do Yoga é Moksha, a Liberação; destarte, competir não vai libertar ninguém, nem mesmo se algum dia o Yoga for incluído como “esporte” Olímpico Oficial.


Harih Om!



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